No code: o que é, vantagens e usos

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Programar pode não ser uma habilidade acessível a todos, no entanto, a transformação digital torna-se essencial para empresas de todos os tamanhos, desde o comércio local até multinacionais. Para pequenas empresas, contratar um especialista em programação pode ser financeiramente inviável. Como solução para esse desafio, surgiram as plataformas no-code.

O termo “no-code” traduzido para o português significa “sem código”. Essas plataformas permitem o desenvolvimento de programas por meio de comandos simples, como arrastar e soltar. Além disso, apresentam interfaces acessíveis e são projetadas para serem operadas de maneira simples, sendo especialmente voltadas para aqueles que não possuem conhecimento em programação.

É comum haver confusão entre as plataformas no-code e as plataformas low-code. Apesar das semelhanças nos nomes e conceitos, essas duas aplicações são distintas. O low-code requer algum conhecimento em programação, mesmo que mínimo, para realizar alguns passos na criação dos programas.

O low-code é recomendado para a construção de aplicações com diferentes níveis de complexidade, atendendo desde programas simples até aqueles mais complexos, mais adequados para empresas de médio a grande porte. É importante destacar que o no-code é uma evolução do low-code, ambos surgiram para facilitar o processo de transformação digital, permitindo o desenvolvimento com pouco ou nenhum código.

À medida que o movimento no-code se fortalece globalmente, a criação de aplicativos e softwares se torna mais acessível a todas as pessoas que necessitam dessas aplicações. Algumas das principais plataformas no-code do mercado incluem Webflow, Bubble, Buildbox, e até mesmo o Shopify passou a permitir que pessoas sem conhecimento em programação possam criar seus próprios sistemas.

É crucial ressaltar que nenhuma dessas ferramentas substituirá a profissão de programador no curto, médio ou longo prazo. Desenvolver sistemas complexos, totalmente integrados e personalizados não é tarefa para amadores. Empresas de grande porte, abrangendo diversos setores, continuarão necessitando de profissionais capazes de compreender uma tela com código, seja ela preta com letras verdes ou brancas.